quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Simple Minds

Simple Minds é uma banda de rock da Escócia, que atingiu sua maior popularidade de meados da década de 1980 até o início da década de 1990. Originários da zona sul de Glasgow, a banda produziu um punhado de álbums aclamados pela crítica no início de sua carreira, e posteriormente engajando-se numa obra mais inspirada politicamente, que também conseguiu o sucesso de público.
Entre os sucessos da banda destacou-se o single "Don't You (Forget About Me)", número um em diversos países, que fez parte da trilha sonora do filme de John Hughes, The Breakfast Club.
Entre os membros que fundaram a banda, Jim Kerr (vocais) e Charlie Burchill (guitarra), juntamente com o baterista Mel Gaynor, formam o núcleo da banda, que atualmente conta com Mark Taylor/Andy Gillespie nos teclados e Eddie Duffy no baixo.
Início da banda e Life in a Day
Charlie Burchill e Jim Kerr formaram uma banda de punk em 1977. Foram fortemente influenciados por Lou Reed, e após lançarem um single mal-sucedido com o nome de Johnny & the Self Abusers, mudaram a formação de modo a incluir dois antigos membros da banda Abusers, Brian McGee na bateria e Tony Donald no baixo, com o segundo vindo a ser substituído logo em seguida por Derek Forbes. Após recrutarem Mick MacNeil para ficar em cargo dos teclados e sintetizadores, adotaram o nome de Simple Minds ("mentes simples", em inglês), a partir do verso de uma canção de David Bowie, "The Jean Genie": "...so simple-minded, he can't drive his module."
O álbum de estréia do Simple Minds, Life in a Day, foi influenciado por outros antecessores do pós-punk, como Magazine, e era derivado, de maneira um tanto consciente, do boom do punk ocorrido no fim da década de 1970, quando surgiram diversas bandas com um potencial de crossover com o chamado album-oriented rock (como The Cars). Neste contexto, Life in a Day representou exatamente o que a gravadora da banda, Arista, desejava promover.
Experimentação com o new wave
Embora ainda tenha sido categorizado como 'rock', o segundo lançamento do Simple Minds, Real to Real Cacophony, tinha um clima mais sombrio, e anunciava algumas das experimentações new wave que se tornariam a marca registrada do som da banda pelos próximos dois álbuns. Entre estas inovações estavam o uso de fórmulas de compasso pouco convencionais e estruturas minimalistas baseadas na seção rítmica de Forbes e McGee.
O álbum seguinte, Empires and Dance, simbolizou uma mudança muito mais radical, marcada pela influência de artistas europeus como Kraftwerk e Neu!. Muitas das faixas no álbum eram extremamente minimalistas, com o uso de sequenciadores; os teclados de MacNeil e o baixo de Forbes se tornaram os principais elementos melódicos, e a guitarra de Burchill passou a contar com muitos efeitos. Com este álbum, Kerr começou a experimentar com letras que não eram narrativas. Embora de maneira inconsciente, Empires and Dance era essencialmente industrial em sua estética, antecedendo por alguns anos o crossover pop-industrial do álbum The Crackdown, do Cabaret Voltaire. A gravadora da banda, no entanto, demonstrou pouco entusiasmo com estas interpretações, e em 1981 o Simple Minds trocou a Arista pela Virgin.
O primeiro lançamento do Simple Minds pela Virgin foi composto na realidade por dois álbuns - Sons and Fascination e Sister Feelings Call, produzidos por Steve Hillage. O último havia sido incluído inicialmente como um disco-bônus incluindo com as primeiras 10.000 cópias de vinil de Sons And Fascination, porém foi relançado posteriormente como álbum independente. Sons and Fascination aperfeiçoou a fórmula que havia sido iniciada com Empires and Dance, e mostra a habilidade musical da banda durante o seu período mais prolífico, a tal ponto que este virtuosismo ditou sua orientação rumo ao terreno do rock progressivo, distanciando-os da frivolidade de muitos outros músicos new wave. O álbum impressionou Peter Gabriel, que escolheu o Simple Minds como banda de abertura para sua turnê européia, o que aumentou a visibilidade da banda. "Love Song" foi um sucesso internacional, alcançando o Top 20 no Canadá e na Austrália, e a instrumental "Theme For Great Cities" se provou uma composição tão duradoura que foi regravada posteriormente, em 1991, como lado B do single "See the Lights".
Os "Novos Românticos"
O sexto álbum de estúdio do Simple Minds, New Gold Dream (81-82-83-84), lançado em 1982, representou uma mudança significante para a banda. Com um som mais sofisticado, graças ao produtor Peter Walsh, o grupo logo foi categorizado como parte do subgrupo do new wave conhecido como New Romantic ("Novos Românticos"), juntamente com Duran Duran e outras bandas de sucesso na época. O disco produziu uma série de singles nas paradas de sucesso, entre eles "Promised You a Miracle" e "Glittering Prize", que atingiram o Top 20 do Reino Unido e o Top 10 da Austrália. Além disso, o tecladista de jazz Herbie Hancock executou um solo de sintetizador na faixa "Hunter and the Hunted."
Apesar do sucesso do álbum, alguns dos fãs mais antigos da banda passaram a criticar o que viam como uma orientação mais comercial do grupo. Enquanto algumas faixas ("Promised You a Miracle", "Colours Fly and Catherine Wheel") continuavam com a fórmula aperfeiçoada em Sons and Fascination, outras ("Someone Somewhere in Summertime", "Glittering Prize") eram pura música pop. A direção do álbum foi influenciada, sem dúvida, pela partida do baterista Brian McGee, que alegou estar cansado de fazer turnês. O álbum tem três bateristas diferentes, Kenny Hyslop, Mike Ogletree, e Mel Gaynor, que se tornaria a partir de então o baterista permanente da banda.
A fórmula que definiu o período 'new wave' do Simple Minds havia se esgotado, e o próximo álbum, Sparkle in the Rain, marcou o abandono completo do estilo por parte da banda. Produzido por Steve Lillywhite, que também havia produzido os primeiros três álbuns do U2, Sparkle in the Rain é um disco agressivo e de uma orientação mais rock, na mesma veia do álbum War, do mesmo U2; o próprio Bono, vocalista do U2, é citado na biografia oficial do Simple Minds, The Race is the Prize, como tendo dito que a sensação e o som do "barulho glorioso" que havia sido atingido neste álbum era o que ele e a sua banda aspiravam. O resultado eventual desta mudança na direção musical foi uma série de singles de grande sucesso, como "Waterfront" - que atingiu a primeira posição em diversos países europeus e até hoje é uma das marcas registradas da banda - além de "Speed Your Love to Me" e "Up on the Catwalk."
Em 1984 Jim Kerr se casou com Chrissie Hynde, vocalista da banda de rock inglesa The Pretenders, e os dois grupos se juntaram numa turnê pelos Estados Unidos. O casal se divorciou em 1990.
1985-1986: The Breakfast Club e o sucesso mundial
Apesar da recém-descoberta popularidade da banda no Reino Unido e na Europa, o Simple Minds continuava essencialmente desconhecido nos Estados Unidos. O filme The Breakfast Club, lançado no início de 1985, mudaria isso: este drama, dirigido por John Hughes] e estrelado pelos atores do chamado Brat Pack, foi um sucesso de bilheterias e consagrou como estrelas de Hollywood muitas de suas jovens estrelas, como Molly Ringwald, Judd Nelson, Anthony Michael Hall, Ally Sheedy e Emilio Estevez. O filme também catapultou a banda para dentro do mercado americano quase que da noite para o dia, fazendo com que a banda alcançasse seu único número um no mercado pop americano com a faixa-tema do filme, "Don't You (Forget About Me)". Ironicamente, a canção nem mesmo havia sido escrita pela banda, mas por Keith Forsey, que a ofereceu a Billy Idol e Bryan Ferry antes que o Simple Minds aceitasse gravá-la. "Don't You (Forget About Me)" foi um sucesso nas paradas de sucesso de diversos países ao redor do mundo.
Aproveitando-se de sua nova popularidade, o Simple Minds lançou seu disco mais admitidamente comercial, Once Upon a Time, que foi feito especialmente para agradar às sensibilidades stadium rock ("rock de estádio") do público americano. Desprezado pelos fãs mais antigos, porém acolhido por milhões de novos ouvintes, e bem-recebido pela crítica, o álbum atingiu o primeiro lugar na Grá-Bretanha e o décimo nos Estados Unidos, ainda que "Don't You (Forget About Me)" não constasse do disco. A banda deixou claro em entrevistas antes do lançamento do álbum que não a incluiriam, acreditando que ela poderia desvalorizar as outras canções, que eles acreditavam ter capacidade de sustentar o disco por seus próprios méritos.
Once Upon a Time acabaria gerando quatro singles de sucesso mundial: "Alive & Kicking", "Sanctify Yourself", "Ghostdancing" e "All The Things She Said", das quais a última contava com um videoclipe de última linha, dirigido por Zbigniew Rybczyński e que usava técnicas desenvolvidas para bandas como Pet Shop Boys e Art of Noise. Devido à poderosa presença de palco do Simple Minds e às letras que transitavam pelo simbolismo cristão, a banda foi criticada por alguns críticos musicais como uma versão menor do U2, apesar do fato de que as duas bandas estavam caminhando para direções musicais totalmente diferentes. Os integrantes dos dois grupos, no entanto, mantinham um bom relacionamento; Bono subiu ao palco do Simple Minds no festival de Barrowlands, em Glasgow (1985) para uma versão ao vivo de "New Gold Dream." Para o álbum Once Upon A Time e sua turnê subsequente, a banda também contou com a cantora Robin Clark, que fez vocais adicionais e apareceu com algum destaque nos clipes da banda na época.
Fim dos anos 80: ativismo político
Para documentar a turnê de muitos sucesso do álbum Once Upon a Time Tour, o Simple Minds lançou a caixa Live in the City of Light, em 1987, gravado majoritariamente durante duas noites em Paris no ano anterior. Um disco de vinil duplo com o logotipo da banda em dourado sobre uma capa preta faz que este LP se destaque entre o resto do catálogo da banda; o disco também veio com um grande livreto com fotografias artísticas da performance da banda e de uma sessão de autógrafos ao ar livre.
A turnê também promoveu o trabalho da Anistia Internacional. Inspirados por Peter Gabriel, com quem haviam feito alguns shows no início da década de 1980, o Simple Minds encabeçou uma série de concertos nos Estados Unidos e Europa, em 1988, juntamente com diversos outros artistas politicamente engajados (como o próprio Gabriel), que ficaram conhecidos como Freedomfest, e tinham como intenção apontar os males do apartheid na África do Sul. A banda escreveu a canção "Mandela Day" especificamente para esta série de shows, e a gravou em seu próximo álbum.
Depois deste longo período de turnês, o Simple Minds voltou ao estúdio e gravou um álbum politicamente carregado, Street Fighting Years, lançado em 1989. O primeiro single do álbum, a canção "Belfast Child", de seis minutos, baseada na canção tradicional celta "She Moved Through the Fair", primeiro single da banda a atingir a primeira posição nas paradas do Reino Unido; o single também foi uma expressão da banda de seu apoio à campanha pela libertação do refém irlandês Brian Keenan, seqüestrado pela Jihad Islâmica. O álbum chegou à primeira posição[3] e recebeu elogios da crítica, incluindo as raras cinco estrelas da Q Magazine. Street Fighting Years recebeu uma crítica menos positiva da Rolling Stone, que não viu com bons olhos o refrão positivo da letra de "Mandela Day". Segundo o crítico Mark Coleman: “... ao cantar "Mandela's free, Mandela's free" ("Mandela está livre, Mandela está livre"), repetidamente, no refrão celebratório da canção, Kerr cria a impressão tragicamente errônea de que Nelson Mandela já foi libertado da prisão - exatamente o que as autoridades em Pretória gostariam que acreditássemos. Quando ele finalmente canta "Set Mandela free" ("Libertem Mandela!"), já próximo ao fim da música, a frase chega três minutos atrasada." "This is Your Land" foi escolhida como o principal single para os Estados Unidos, porém mesmo com a participação especial nos vocais do ídolo da banda, Lou Reed, o single não conseguiu deixar alguma marca nas paradas pop. Após um show em Brisbane, Austrália, no fim de 1989, o tecladista Mick MacNeil abandonou a banda, citando preocupações com sua saúde. Aquele ano também marcou a primeira e única que vez que o grupo foi a principal atração num show no Estádio de Wembley,[5] onde tiveram como banda de apoio outras bandas escocesas como The Silencers, Texas e Gun.
[editar] Anos 90: declínio e reinvenção
Em 1991 o Simple Minds voltou, com uma coleção de canções que abordavam suas preocupações políticas de uma maneira muito mais palatável às rádios: Real Life. O pop rock altamente trabalhado da banda era agora considerado ultrapassado por boa parte do público consumidor; "See the Lights" foi o último single a atingir o Top 40 nos Estados Unidos.
À medida que a década de 1990 avançou, Jim Kerr e Charlie Burchill tornaram-se os únicos membros ativos do Simple Minds. A banda contratou Keith Forsey, a força por trás de "Don't You (Forget About Me)", para produzir seu próximo álbum, que voltou a banda ao rock de arena de seus dias de Once Upon a Time. Kerr deixou o cabelo crescer novamente, e a banda lançou Good News from the Next World, em 1995, obtendo boas críticas. Embora as vendas tenham sido fracas nos Estados Unidos, o público da Europa e do Reino Unido respondeu de maneira muito mais positiva, e o álbum obteve dois sucessos, "She's a River" e "Hypnotised."
Três anos mais tarde, depois terem seu contrato com a Virgin Records rescindido, o Simple Minds decidiu se reinventar musicalmente mais uma vez, desta vez voltando para os seus dias de pop eletrônico, quando eram inspirados por bandas como Kraftwerk. Derek Forbes retornou à banda, após uma ausência de 16 anos, juntamente com Mel Gaynor, que se tornou um membro integrante a partir de então; o álbum resultante, Neapolis, no entanto, não foi bem nas paradas e não recebeu boas críticas. Destacou-se, no entanto, por ter sido o único álbum da banda lançado pela Chrysalis Records, que se recusou a lançá-lo nos Estados Unidos, alegando falta de interesse. O videoclipe de "Glitterball," principal single da banda, foi a primeira produção a ser filmada no Museu Guggenheim de Bilbao, na Espanha.
Após a reação frustrante do público ao álbum Neapolis, as coisas se tornaram ainda mais difíceis para a banda. O próximo álbum de estúdio do Simple Minds, Our Secrets Are The Same, estava originalmente programado para ser lançado no fim de 1999; porém a EMI acabou se recusando a lançá-lo, e o álbum só acabou saindo em 2000, e mesmo assim quando suas músicas já haviam vazado para a Internet. A banda lançou o álbum de covers Neon Lights em 2001, reinventando canções de artistas como Patti Smith, Roxy Music e Kraftwerk. Uma compilação de dois CDs, The Best Of Simple Minds, foi lançada pouco tempo depois.
[editar] Século XXI: renascimento criativo
O Simple Minds tentou mais uma vez voltar à cena principal com seu álbum de 2002, Cry. Embora as vendas não tenham sido grandes nos Estados Unidos, a banda se sentiu confiante para tocar algumas datas no país durante sua turnê Floating World Tour, a primeira em sete anos. Embora os locais onde se apresentaram sejam menores do que as casas de show maiores que conseguiram lotar consistentemente na Europa, os shows tiveram um público consistente. Como uma forma de citar a influência recente do trance e do techno, a banda se utilizou destes estilos para repaginar algumas de suas primeiras faixas, incluindo "New Gold Dream," "The American," e "I Travel".
Lançado em 2004, Our Secrets Are The Same foi descrita como "Algumas das melhores músicas do Simple Minds em vinte anos" pelo jornal britânico The Guardian; é o quinto disco de uma compilação de cinco CDs intitulada Silver Box, composta em sua maioria por demos, sessões de rádio e televisão e gravações ao vivo que não haviam sido lançadas anteriormente.
O último álbum da banda, Black & White 050505, lançado em 2005, foi mostrado no site oficial da banda algumas semanas antes de seu lançamento; posteriormente, a banda realizou shows pela Europa, Oriente Médio, Austrália e Nova Zelândia. Embora o álbum tenha gerado algumas das melhores críticas que o Simple Minds recebeu em muitos anos, e o primeiro single lançado, "Home", tenha sido muito tocado nas estações de rádio que tocam rock alternativo nos Estados Unidos, não houve qualquer impacto significante em qualquer lado do Atlântico - e o álbum ainda nem mesmo foi lançado oficialmente na América do Norte. Apesar das respostas positivas de algums sites e outros poucos tablóides britânicos, o álbum não conseguiu reacender os sucessos antigos, e a maior parte da mídia mainstream acabou ignorando-o, ou fazendo-lhe críticas indiferentes.
O Simple Minds comemorou o 30º aniversário com uma turnê curta porém bem-sucedida da Austrália e Nova Zelândia, em 2007, como convidados da banda local INXS. O site da banda lança periodicamente faixas para download, tanto de áudio como vídeo, e até mesmo documentários mostrando os bastidores das turnês. A banda também participou do show em comemoração ao aniversário de 90 anos de Nelson Mandela, realizado em 27 de junho daquele ano no Hyde Park, em Londres. Em 27 de maio de 2008 a banda anunciou que os membros originais do Simple Minds voltariam a trabalhar novamente pela primeira vez em 27 anos, começando a gravar em junho do mesmo ano.
Foi anunciado a data de 25 de Maio de 2009 para o lançamento do novo álbum da banda, intitulado "Graffiti Soul".
Formações
Formação atual
• Jim Kerr - vocal
• Charlie Burchill - guitarra, teclado
• Mel Gaynor - bateria, percussão
• Eddie Duffy - baixo
Músicos adicionais
• Mark Taylor - teclado
• Andy Gillespie - teclado (estúdio)
Ex-integrantes
• Brian McGee - bateria (1977-1981)
• Derek Forbes - baixo (1978-1985 e 1997-1998)
• Mick MacNeil - teclado (1978-1989)
• John Giblin - baixo (1985-1988)
Músicos contratados para turnês e sessões de estúdio
• Jim McDermott - bateria (2006)
• Mark Schulman - bateria - turnê Good News from The Next World (1994-1995)
• Malcolm Foster - baixo (1989-1995)
• Peter-John Vettese - teclado (1990)
• Lisa Germano - violino - turnê Street Fighting Years(Aparece no clipe de “This is your land” (1989)
• Robin Clark - vocais - turnê Once Upon A Time(aparece em muitos clipes desse período como “All The Things She Said”, “Alive And Kicking” e “Sanctfy Yourself”) (1985-1986)
• Sue Hadjopolous - percussão - turnê Once Upon A Time (1985-1986)
• Mike Ogletree - bateria (1982)
• Kenny Hyslop - bateria (1981-1982)
• Paul Barnsley - guitarra (1985-1986)
Discografia
• Life in a Day (1979)
• Real to Real Cacophony (1979)
• Empires and Dance (1980)
• Sons and Fascination/Sister Feelings Call (1981)
• New Gold Dream (81-82-83-84) (1982)
• Sparkle in the Rain (1984)
• Once Upon a Time (1985)
• Street Fighting Years (1989)
• Real Life (1991)
• Good News from the Next World (1995)
• Neapolis (1998)
• Our Secrets are the Same (2000)
• Neon Lights (2001)
• Cry (2002)
• Black & White 050505 (2005)
• Graffiti Soul (2009)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Brylho



Brylho é um grupo de soul-music integrado por Arnaldo Brandão (voz e baixo), Paulo Roquette (guitarra), Cláudio Zoli (guitarra e voz), Robério Rafael (bateria), Bolão (percussão) e Ricardo Cristaldi (teclado) formado na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em 1978. Surgiu com o nome Brylho da Cidade, influenciado pelo movimento Black Rio que reunia Tim Maia, Cassiano, Carlos Dafé, Banda Black Rio, Sandra de Sá, entre outros. Em 1983, passou a ser chamado de Brylho, lançou pela WEA o primeiro disco, fazendo sucesso com a música "Noite do prazer" (Cláudio Zoli, Paulo Zdan e Arnaldo Brandão). Deste mesmo disco ainda constaram as faixas "Destrava Maria" (Cláudio Zoli, Paulo Zdanowski, Pedro Silva e Arnaldo Brandão), "Jóia rara" (Cládio Zoli e Paulo Zdanowski) e "Meditando" (Cláudio Zoli, Paulo Zdanowski e Arnaldo Brandão), entre outras. No ano seguinte o grupo participou, ao lado de Barão Vermelho, entre outros, da trilha sonora do filme "Bete Balanço", de Leal Rodrigues. O grupo encerrou suas atividades em 1986, quando Arnaldo Brandão saiu para formar o Hanói-Hanói. Outros de seus integrantes deixaram o grupo e mais tarde fizeram carreira solo de sucesso como Cláudio Zoli.

 

Discografia

 

 

 

 

 

 

 


  • (1984) Navegando em águas livres/A bruxa • WEA • Compacto simples


  • (1982) Brylho • WEA • LP

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Tokyo



Foi uma banda brasileira que surgiu em meados de 1984 formada  por Supla (vocal), Z (teclados), Rocco (bateria), Bidi (guitarra) e Andres (baixo), a banda paulista misturava a energia do punk com o velho rock'n'roll e uma pitada de Synthpop. Algum tempo depois, gravaram um compacto na gravadora, Som Livre, mas nada aconteceu, até que no final do ano seguinte lançaram o LP "Tokyo" (Epic/CBS), estourando rocks como "Humanos", "Mão Direita" e "Garota de Berlim" (esta em duo com a roqueira alemã Nina Hagen). O LP contou ainda com outro curioso dueto com Cauby Peixoto ("Romântica"). Em 87, já com a saída de Bidi, substituído por Conde Novaes, a banda lançou seu derradeiro LP, "O Outro Lado". Embora o rock "Metralhar e Não Morrer" tenha tocado em algumas rádios, o disco não teve maior repercussão. Dois anos depois, a banda se dissolveu e seu líder, Supla, foi fazer carreira solo.

Discografia:



 

 

 

 

 

 

 

Tokyo – Humanos(1985)

Gravadora/Selo: Discos CBS – 144.491
Ano de Lançamento: 1985
Gênero: Pop, Rock
Estilo: Rock & Roll, Pop Rock

Faixas

A1

Eu Sou Triste
Escrita por – Andrés (10), Bidi*, Supla
2:46

A2

Intenções
Escrita por – Bidi*, Marcelo Z.*, Supla
3:31

A3

Garota de Berlim
Participação Especial – Nina Hagen
Escrita por – Rodrigo Andrade
3:06

A4

O Tal Poder
Escrita por – Bidi*, Supla
3:32

A5

Roupa X
Escrita por – Marcelo Z.*, Supla
4:36

B1

Humanos
Escrita por – Andrés (10), Bidi*, Supla
3:28

B2

Mão Direita
Escrita por – Bidi*, Dagomir, Rocco*, Rogério Nacache, Supla
3:09

B3

Romântica
Part Especial – Cauby Peixoto
Escrita por – Bidi*, Marcelo Z.*, Supla
2:55

B4

Programado
Escrita por – Andrés (10), Bidi*, Marcelo Z.*, Supla
3:08

B5

Estações
Escrita por – Andrés (10), Bidi*, Marcelo Z.*, Supla
3:39



 

 

 

 

 

 

 

Tokyo – O Outro Lado(1987)

Gênero: Blues, Rock
Estilo: Psychedelic Rock, Punk, Rockabilly
Ano: 1987

Faixas


Senhor Abridor
3:21


Batman Nas Presas De Mulher Gato
3:12


Na Onda Dos Nats
3:40


Minha Bandida Preferida
2:54


É A Sua Hora
4:39


Metralhar E Não Morrer
4:25


Vida De Papel
3:28


O 5º Coringa
4:21


Siga
4:31


Tokyo - Garota de Berlim


Caminhava eu sozinho
À noite olhando para o chão
De repente eu vi uma figura
Que de longe tocou meu coração

E parecia tudo tão irreal
Aquela luz azul e era afinal
Enquanto eu caminhava ela desapareceu
Foi num piscar de olhos, não sei como aconteceu

Imediatamente eu comecei a procurar
Aquela garota eu preciso encontrar
Mas essa cidade é tão imensa
Não sei seu nome nem como lhe chamar

Linda garota de Berlim!
Linda garota de Berlim!

Já desesperado parecia que era o fim
Nunca encontraria a garota de Berlim
De repente então ela me apareceu
Foi num piscar de olhos, não sei como aconteceu

Fiquei ali parado, ela então se aproximou
Olhou bem nos meus olhos e pra mim assim falou:
Hey, Punk
wo kommst Du denn her? Bist Du neu hier? (De onde você vem? Você é novo aqui?)
Willst Du mal lieb sein, so ganz physical? (Você pode ser mais amoroso, assim bem físico?)

E esse mistério minha vida perseguiu
Aquelas palavras, aquele olhar febril
Eu sei que esse tormento lindo nunca terá fim
Jamais esquecerei a garota de Berlim

Linda garota de Berlim!
Linda garota de Berlim!

Caminhava eu sozinho
À noite olhando para o chão
De repente eu vi uma figura (sou eu!)
Que de longe tocou meu coração

E parecia tudo tão irreal
Aquela luz azul e era afinal
Enquanto eu caminhava ela desapareceu
Foi num piscar de olhos, não sei como aconteceu

Imediatamente eu comecei a procurar
Aquela garota eu preciso encontrar
Mas essa cidade é tão imensa
Não sei seu nome nem como lhe chamar

Linda garota de Berlim!
Linda garota de Berlim!

Hey, Punk
erlöse mich von dem Schmerz und der Einsamkeit (Livra-me da dor e da solidão)
in Ewigkeit, Amen. Na komm doch! (na eternidade, amém. Vamos lá!)
 

Fontes
www.discogs.com
http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/tokyo
www.wikipédia.com
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tokyo_%28banda%29
http://letras.terra.com.br/supla/48819/


domingo, 25 de dezembro de 2011

Degradée



A banda Degradée foi uma banda de rock que Seguia a linha new wave, em voga na década de 1980. Composta por Rogério Rego (voz e guitarra), Tom Marsh (voz e guitarra), Dudu Maroti (teclados), Luiz Marcello (baixo) e Salvador Rocca (bateria), com muitos teclados e letras bem humoradas.  gravou apenas um disco, Degradée, lançado em 1985 pelo selo Continental. Em 84, gravou um compacto simples com apenas duas músicas, destaque para o hit "Mais Que Um Sonhador", que tocou nas rádios de todo o pais e fez parte da trilha sonora da novela “Um Sonho A Mais” cujo refrão dizia: "quem faz amor em sonhos, quem sonha com amor, é mais que um sonhador".

Degradée – Mais Que Um Sonhador / Assim Não Dá(1984)

Selo: WEA Discos Ltda. – 18.090
Formato: Vinil, 7"
Lançamento: 1984
Genero: Eletrônico, Pop
Estilo: New Wave, Synth-pop



















Degradée – Perdido no tempo(1985)

Selo: WEA
Lançamento: 1985
Genero: Eletrônico, Pop
Estilo: New Wave, Synth-pop













Fontes:
www.discogs.com
http://letras.terra.com.br/degradee/791303/
http://paremeju.blogspot.com/2008/08/lp-degrade-degrade-1984.html



Para Finalizar uma homenagem ao grupo degradée


Mais Que Um Sonhador

Degradée

Quando a noite vem começo a pensar
No que já passou e no que virá
Lembro de voce olhando para mim
Louca pra me amar num prazer sem fim

Quem faz amor em sonhos
Quem sonha com amor
É mais que um sonhador

Quanto tempo bom já ficou pra trás
Quero reviver, esquecer jamais
Vamos começar a nos entender
Vai ser bom ficar e amar voce

Quem faz amor em sonhos
Quem sonha com amor
É mais que um sonhador

Azul 29



O Azul 29 surgiu de um encontro musical entre Thomas Bielefeld e Eduardo Amarante, em abril de 1982. Ambos faziam parte do pequeno círculo de pessoas que tinha como característica a busca constante de informação e a procura de novas idéias que traduzissem o panorama musical da época. Mesclando voz, bateria eletrônica, casiotone, guitarra, efeitos eletrônicos e uma forte identificação musical, Thomas (ex-gerente da pioneira e tumultuada casa de rock Be-Bop-a-lula), e Eduardo, um colecionador de currículos inacabados (engenharia, Arquitetura, Aviação, Metereologia, etc.), resolveram se unir, com o objetivo de desenvolver um trabalho musicalmente representativo dos anos 80. Em março de 1983, com um trabalho desenvolvido e com boa parte do repertório Delineado, O Azul 29, então estruturando apresentações ao vivo, sentiu a necessidade de acrescentar dois componentes ao grupo, o que resultou na vinda do ex-agentss Thomas Susemhil, Baixista e fotógrafo de moda, e de Malcolm John Oakley, baterista. Com essa formação, o Azul 29 reforçou seus alicerces, conjulgando influências e raízes européias, baseadas principalmente nas tendências da nova música inglesa e alemã. O resultado foi um som universal, não regionalizado. Em 1983 foi lançado o primeiro compacto pela WEA, porém, o que ganhou força foram as apresentações ao vivo que o grupo começou a fazer em agosto do mesmo ano. A repercussão alcançada através deste trabalho e o reconhecimento nos meios musicais propiciaram a gravação de um novo compacto pela WEA em fevereiro de 1984, com tendência ainda mais eletrônica. Sua carreira fonográfica resumiu-se a dois compactos, um lançado em 1983 (com as músicas “Metrópole” e “Olhar”) e outro no ano seguinte (com “O teu nome em Neon” e “Ciências Sociais”), apesar de existirem vários registros de shows e ensaios da banda. O sucesso desse segundo compacto abriu as portas para que participassem da trilha sonora do filme “Bete Balanço” (1984, com o hit underground “Vídeo Game”), mas não foi suficiente para solidificar a carreira da banda. Para completar, disputas entre gravadoras às vezes prendiam os artistas em casts que as mesmas não conheciam e não sabiam como trabalhar. O primeiro compacto, por exemplo, traz uma arte de capa que a banda não aprovou, por isso nem trabalharam na divulgação do mesmo. No segundo a banda opinou mais, mas continuaram relegando a música em segundo plano. Nenhum de seus integrantes vivia de música, por isso divulgar shows fora de São Paulo era difícil. E os shows eram o forte da banda, que lotava as casas por onde passavam, no underground da capital (inauguraram o Napalm, que os aproximou dos punks, mais Pub Victoria, Rose Bom Bom, Club Paulistano, etc.). Essa soma de fatores foi primordial para a curta, porém marcante, duração da banda, que acabou logo depois do lançamento desse segundo (e mais bem sucedido) compacto.



Fonte: 
Myspace da banda
http://www.myspace.com/bandaazul29

Participe da Comunidade no Orkut
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=949831


Azul 29 no terra
http://letras.terra.com.br/azul-29/



Discografia:

Azul 29 - Metrópole(1983)

Selo: Elektra – BR.12.121
Formato: Vinil, 7", 33 ⅓ RPM
Lançado em: 1983
Genero:Eletrônico, Rock
Estilo: New Wave






































 

 Azul 29 – Vídeo-Game(1984)

Selo: Elektra – BR.12.121
Formato: Vinil, 7", 33 ⅓ RPM
Lançado em: 1984
Genero:Eletrônico, Rock
Estilo: New Wave





















CIÊNCIAS SENSUAIS

Atenção meninas, liguem seus terminais individuais/
Canal 6, botão 23, aula 2, tecla 5/
Ama como Ana/Na cama insana/
Ria como ri (ha, ha, ha, ha)/Rita no ritmo/
Desnuda teu corpo e sua alma/Com calma/
Prometa sim/Nunca diga fim/
Ano 2010, aprendo na escola amar/
Pura matemática, física, astral-lunar/
Química avançada, anatomia erótica/
Ondas alfa-béticas, ciências sensuais/
Ano 2010, aprendo na escola amar/
Pura matemática, física, astral-lunar/
Química avançada, anatomia, erótica/
Ondas alfa-béticas, ciências sensuais.

Voluntários Da Pátria


A banda Voluntários da Pátria é um verdadeiro quem é quem do underground paulistano dos anos 80. Formada em setembro de 1982 pelos guitarristas Miguel Barrela (ex-Agentss) e Giuseppe Fripp (que denuncia no nome sua devoção ao estilo comedido de Robert Fripp), contou com os seguintes membros: Minho K (Verminose, Magazine e 3 Hombres), Guilherme Isnard (Zero), Akira S. e Edson X (Akira S. & As Garotas que Erraram), Thomas Pappon (Smack e Fellini), Nasi e Gaspa (Ira!) e outros menos conhecidos.
Realizou uma série de shows no ano de 1983. Tocou no Carbono 14, Rose Bom Bom, Lira Paulistana, Clash, Sesc Pompéia e Napalm (São Paulo), Noites Cariocas e Circo Voador (RJ).
Os Voluntários da Pátria não se apresentam ao vivo desde o início de 1984 (exceção feita ao show pelas Diretas-Já no Centro Cultural São Paulo). Durante este tempo, o grupo se dedicou à criação e aperfeiçoamento de músicas para a composição do grupo desde o seu surgimento. O objetivo inicial deste trabalho era o de registrar este material em um LP. O papel do disco seria o de reproduzir fielmente os sons produzidos pelo grupo. A "fidelidade" em questão se refere ao som produzido ao vivo pelos Voluntários da Pátria, com os timbres de seus instrumentos equalizados de acordo com sua própria concepção estética. E o primeiro passo na tentativa de ir de encontro a este critério, foi de abandonar toda e qualquer perspectiva de lançar o LP por uma gravadora. Tinha-se descoberto que as gravadoras são incapazes de reconhecer e avaliar trabalhos que fogem dos padrões derivados de modismos passageiros. Não existe interesse nem iniciativa no sentido de se fazer um investimento a longo prazo, dirigido a um novo mercado, um mercado sólido sustentado por uma base real: a relação do consumidor criterioso com a música criteriosa, ou seja, uma relação onde os envolvidos partem para a discussão sobre determinado trabalho, situando-o em determinado contexto e resguardando ou não seu papel histórico de obra de arte. Tinha-se descoberto também, que os produtores de disco daqui são incapazes de situar qualquer tipo de música feita por jovens, em outro universo que não seja o das FMs e Mas comerciais. Isto revela sua desinformação: ignoram, entre outras coisas, o movimento punk, um movimento que praticamente alterou o comportamento do mercado fonográfico a nível mundial, além de ter influenciado toda uma geração de músicos e ouvintes.


Os Voluntários da Pátria partiram então para a auto-produção, contando côa a ajuda mecência de Luiz Carlos Calanca (Baratos Afins Records). O resultado é um LP com oito faixas instigantes, três das quais censuradas. São oito faixas onde prevalece a originalidade da integração letra/música/arranjo (os Mutantes faziam isso com classe).
Seu som está beirando o  art-rock de bandas como Roxy Music, resvalando nos sons obscuros do pós-punk britânico, mas com letras irônicas e inteligentes..


















O LP, situado no marasmo da MPB, merece ser tratado seriamente. O disco foi gravado em julho/84 no Mosh Studio (16 canias), São Paulo, e lançado pelo selo Baratos Afins Discos.
Os Voluntários da Pátria são: Miguel Barella (guitarra, guitarra sintetizada), Giuseppe Frippi (guitarra, guitarra sintetizada), R. Gaspa (baixo), Nazi (vozes) e Thomas Pappon (bateria e vozes de fundo).

Fontes:


Texto extraído do encarte do CD Voluntários da Pátria, podendo ser encontrado na Baratos Afins - visite: www.baratosafins.com.br



Voluntários da Pátria
Terra Devastada

Senti a chuva cair
Quando a noite chegou
Senti um grande sono
Adormecer o planeta
Senti que o mundo acabou
A noite interia choveu
Achuva não vai parar
Se chuva começar
A remover a sujeira
Então a chuva vai me levar
A terra gira no céu
Os vermes correm no chão
A escuridão esconde
Toda luz do planeta
O medo esconde a razão
Um corpo sangra no châo
A morte acaba com a dor
Um som vindo de longe
Atravessa o planeta
Um raio esconde
A Mão do Senhor









Seona Dancing



Seona Dancing foi um grupo britânico de new wave, mais conhecido por Apresentar o comediante Ricky Gervais, em suas primeiras experiências cantando em público
Em 1982, em seu último ano como estudante na UCL, Ricky Gervais e seu amigo Bill Macrae formaram o Seona Dancing, Macrae escreveu as músicas e tocava teclados, e Gervais escrevia as letras e cantava as canções. Depois de gravar umas dezesseis músicas demo, eles foram contratados pela gravadora London Records , que lançou dois de seus Singles “More To Loose "e" Bitter Heart. Os singles não conseguiram alcaçar as paradas de sucesso de acordo com o jornal The Independent, "More To Lose" chegou a 117ª posição e "Bitter Heart" chegou a 79ª posição nas paradas do UK Singles Chart. (Parada de Sucessos Britânica) Após o fraco desempenho de seus dois singles, a banda se separou em 1984.

Sucesso inesperado nas filipinas em 1985:


Em 1985, uma estação de rádio a DWRT-FM em Metro Manila , Filipinas , começou a tocar uma música anunciando-a como "Fade" de uma banda chamada Medium (também anunciado como "Medium" por Fade), que rapidamente se tornou uma canção favorita de muitos filipinos adolescentes. A DWRT-FM tinha confundido o título da música e o nome do artista o que impediu ninguém de encontrarem  o registro original  e tocá-lo eles mesmos. Além disso, para impedir outras estações de rádio a de gravá-la e tocá-la, DWRT-FM inseriu uma vinheta da estação no meio do caminho através da música Eventualmente, uma outra estação de rádio revelou a identidade da música era "More To Lose", do grupo Seona Dancing.

Site Oficial:
http://www.seonadancing.com/

Discografia:

1983 - "More to Lose" b/w "You're on My Side" (7" and 12" singles)

 
















 1983 - "Bitter Heart" b/w "Tell Her" (7" and 12" singles)
















Letras Traduzidas:



More To Loose

We used to cry
Costumavamos chorar

About the day when one of us might fall
Sobre o dia em que um de nós dois poderia cair

Weak and blindly into another's arms
Fraca e segamente em outros braços

Demands are gained from jealousies

Demandas são obtidos a partir de ciúmes

Would flow like water drowning us


Fluiriam como água afogando-nos

But leaving us with just another
Mas deixando-nos com um outro apenas

Lover's false alarm
Falso alarme de amor

And now it's over
E eu sei que acabou

Both of us free
Ambos estamos livres

And I feel colder
E eu me sinto frio

A thousand tortured lives have fallen
Mil vidas torturadas cairam

Wounded dying cut down by the
Feridos morrendo cortados por

Questions that we've shaped
Questões que nós estavamos criando

Just to save our losing days
Apenas para salvar nossos dias perdidos

We thought we'd nothing more to lose
Nós pensavamos que não tinhamos mais nada a perder

We'd tear our hearts with jagged truths
Nós rasgamos nossos corações com verdades irregulares

And everything we'd hung to for so long
E tudo o que susntentavamos por tanto tempo

Just slipped away
Apenas se foi

And now it's over
E eu sei que acabou

Both of us free
Ambos estamos livres

And I feel colder
E eu me sinto frio

I was tired of thinking that
Eu estava cansado de pensar que

Our love can shine your thoughts
Nosso amor poderia iluminar nossos pensamentos

Of our arrangements
Were really not like mine

I thought it over
Eu penso que acabou

And it was plain to see the love you said You once needed
E era fácil de ver o amor que você disse que uma vez precisava

Could just not come from me
Poderia não vir de mim

And now it's over
E eu sei que acabou

Both of us free
Ambos estamos livres

And I feel colder
E eu me sinto frio

And now we're moving to new beginnings
E agora nos movemos para novos começos

But as we move we looked once behind
Mas quanto mais nos movemos olhamos para trás mais uma vez

To see what we might find out
Para ver o que podemos descobrir

Lost loves and old thoughts of our nights of winnings
Amores perdidos e velhos pensamentos de nossas noites de ganhos

That lunge, tear and grasp
Que lunge, rasga e agarra

at lost wanting minds
em mentes perdidas querendo