domingo, 25 de dezembro de 2011

Azul 29



O Azul 29 surgiu de um encontro musical entre Thomas Bielefeld e Eduardo Amarante, em abril de 1982. Ambos faziam parte do pequeno círculo de pessoas que tinha como característica a busca constante de informação e a procura de novas idéias que traduzissem o panorama musical da época. Mesclando voz, bateria eletrônica, casiotone, guitarra, efeitos eletrônicos e uma forte identificação musical, Thomas (ex-gerente da pioneira e tumultuada casa de rock Be-Bop-a-lula), e Eduardo, um colecionador de currículos inacabados (engenharia, Arquitetura, Aviação, Metereologia, etc.), resolveram se unir, com o objetivo de desenvolver um trabalho musicalmente representativo dos anos 80. Em março de 1983, com um trabalho desenvolvido e com boa parte do repertório Delineado, O Azul 29, então estruturando apresentações ao vivo, sentiu a necessidade de acrescentar dois componentes ao grupo, o que resultou na vinda do ex-agentss Thomas Susemhil, Baixista e fotógrafo de moda, e de Malcolm John Oakley, baterista. Com essa formação, o Azul 29 reforçou seus alicerces, conjulgando influências e raízes européias, baseadas principalmente nas tendências da nova música inglesa e alemã. O resultado foi um som universal, não regionalizado. Em 1983 foi lançado o primeiro compacto pela WEA, porém, o que ganhou força foram as apresentações ao vivo que o grupo começou a fazer em agosto do mesmo ano. A repercussão alcançada através deste trabalho e o reconhecimento nos meios musicais propiciaram a gravação de um novo compacto pela WEA em fevereiro de 1984, com tendência ainda mais eletrônica. Sua carreira fonográfica resumiu-se a dois compactos, um lançado em 1983 (com as músicas “Metrópole” e “Olhar”) e outro no ano seguinte (com “O teu nome em Neon” e “Ciências Sociais”), apesar de existirem vários registros de shows e ensaios da banda. O sucesso desse segundo compacto abriu as portas para que participassem da trilha sonora do filme “Bete Balanço” (1984, com o hit underground “Vídeo Game”), mas não foi suficiente para solidificar a carreira da banda. Para completar, disputas entre gravadoras às vezes prendiam os artistas em casts que as mesmas não conheciam e não sabiam como trabalhar. O primeiro compacto, por exemplo, traz uma arte de capa que a banda não aprovou, por isso nem trabalharam na divulgação do mesmo. No segundo a banda opinou mais, mas continuaram relegando a música em segundo plano. Nenhum de seus integrantes vivia de música, por isso divulgar shows fora de São Paulo era difícil. E os shows eram o forte da banda, que lotava as casas por onde passavam, no underground da capital (inauguraram o Napalm, que os aproximou dos punks, mais Pub Victoria, Rose Bom Bom, Club Paulistano, etc.). Essa soma de fatores foi primordial para a curta, porém marcante, duração da banda, que acabou logo depois do lançamento desse segundo (e mais bem sucedido) compacto.



Fonte: 
Myspace da banda
http://www.myspace.com/bandaazul29

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http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=949831


Azul 29 no terra
http://letras.terra.com.br/azul-29/



Discografia:

Azul 29 - Metrópole(1983)

Selo: Elektra – BR.12.121
Formato: Vinil, 7", 33 ⅓ RPM
Lançado em: 1983
Genero:Eletrônico, Rock
Estilo: New Wave






































 

 Azul 29 – Vídeo-Game(1984)

Selo: Elektra – BR.12.121
Formato: Vinil, 7", 33 ⅓ RPM
Lançado em: 1984
Genero:Eletrônico, Rock
Estilo: New Wave





















CIÊNCIAS SENSUAIS

Atenção meninas, liguem seus terminais individuais/
Canal 6, botão 23, aula 2, tecla 5/
Ama como Ana/Na cama insana/
Ria como ri (ha, ha, ha, ha)/Rita no ritmo/
Desnuda teu corpo e sua alma/Com calma/
Prometa sim/Nunca diga fim/
Ano 2010, aprendo na escola amar/
Pura matemática, física, astral-lunar/
Química avançada, anatomia erótica/
Ondas alfa-béticas, ciências sensuais/
Ano 2010, aprendo na escola amar/
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Ondas alfa-béticas, ciências sensuais.

1 comentários:

Unknown disse...

Amo

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